Capa do folheto "Rota da Gravura"
por: Edson Lima
Professor, peço licença
Para assim me expressar
Ao fazer meu relatório
E de gravura falar
Deixo de lado o pincel
Faço uso do cordel
Licença, vou começar
Nós saímos do DEART
Seis e quinze, da garagem
Todo mundo preparado
Pra começar a viagem
Mas o “japa” Daniel
E também o Rafael
Quase perdem a viagem
Na cidade de Condado
Como disse o professor
Em estilo popular
Tem um grande gravador
Além de grande figura
Em matéria de gravura
Costa Leite é doutor
Além de fazer gravura
É um mestre do cordel
Faz poesias, almanaques
Fala da terra e do céu
Usa os temas mais diversos
Para escrever seus versos
Pra ele tiro o chapéu
Nossa próxima parada
Teve um momento bonito
Visitamos em Olinda
Um gravador Erudito
De estilo grandioso
Este já é mais famoso
O grande Gilvan Samico
Trabalha só com madeira
De maneira artesanal
E não utiliza prensa
Uma série anual
Criada ou encomendada
A tiragem é limitada
Para não ficar banal
A feira do Hobbyart
Não pudemos visitar
Faltaram alguns convites
A produção não quis dar
Para não perder viagem
Essa turma de coragem
foi no shopping passear
Retomamos a viagem
Numa canseira total
Fomos a Caruaru
Do forró, a capital
Grande cidade do agreste
Das maiores do nordeste
Descansamos, afinal
De manhã logo cedinho
Seguindo nosso roteiro
Visitamos Mestre Dila
Parente de cangaceiro
Gravador reconhecido
Cordelista assumido
Só não fez ganhar dinheiro
Além do artesanato
Vi no Museu do forró
O acervo de Elba Ramalho
Rainha do Piancó
A sanfona de Gonzaga
Que muito baião tocava
De Exu a Mossoró
Fomos no Alto do Moura
Muita coisa visitar
Essa terra tem poesia
Muita arte popular
É terra de Vitalino
Também do Mestre Galdino
Comprei um boneco lá
Já na manhã de domingo
Outro nome de valor
conhecemos J. Borges
cordelista e impressor
mestre da xilogravura
que é da literatura
de cordel divulgador
Seus trabalhos são temáticos
Muita coisa interessante
Bicho de sete cabeças
Outros seres fascinantes
Fazem da sua oficina
uma visão que fascina
Realmente ele é brilhante
Logo após o almoço
Seguimos pra Gravatá
Para nessa maratona
Outro monstro encontrar
Nessa Rota da Gravura
A Arte da litogravura
Gadelha vai nos mostrar
Fera na litogravura
É também restaurador
Da Oficina Guaianazes
Foi um sócio-fundador
Mas seguindo seu caminho
E trabalhando sozinho
Se tornou um vencedor
Homem de boa conduta
Humilde como ninguém
Além de profissional
Nos recebeu muito bem
Nos deixando a vontade
Com a sua humildade
Não faltou nada a ninguém
Aula de litogravura
Flávio Gadelha nos deu
Victor foi nossa cobaia
Com o dom que Deus lhe deu
Victor fez a gravação
Gadelha a impressão
A gravura ele nos deu
Logo após essa visita
Hora de voltar pra casa
Muito barulho no ônibus
O silêncio não chegava
A galera tá feliz
Como Lulu Santos diz
“Eu tô voltando pra casa”
Encerro meu relatório
Lhe dizendo professor
Que essa viagem foi
Aula de grande valor
Pois a Rota da Gravura
Foi um banho de cultura
Nordestina, “sim sinhô”.
Edson Lima.
Para assim me expressar
Ao fazer meu relatório
E de gravura falar
Deixo de lado o pincel
Faço uso do cordel
Licença, vou começar
Nós saímos do DEART
Seis e quinze, da garagem
Todo mundo preparado
Pra começar a viagem
Mas o “japa” Daniel
E também o Rafael
Quase perdem a viagem
Na cidade de Condado
Como disse o professor
Em estilo popular
Tem um grande gravador
Além de grande figura
Em matéria de gravura
Costa Leite é doutor
Além de fazer gravura
É um mestre do cordel
Faz poesias, almanaques
Fala da terra e do céu
Usa os temas mais diversos
Para escrever seus versos
Pra ele tiro o chapéu
Nossa próxima parada
Teve um momento bonito
Visitamos em Olinda
Um gravador Erudito
De estilo grandioso
Este já é mais famoso
O grande Gilvan Samico
Trabalha só com madeira
De maneira artesanal
E não utiliza prensa
Uma série anual
Criada ou encomendada
A tiragem é limitada
Para não ficar banal
A feira do Hobbyart
Não pudemos visitar
Faltaram alguns convites
A produção não quis dar
Para não perder viagem
Essa turma de coragem
foi no shopping passear
Retomamos a viagem
Numa canseira total
Fomos a Caruaru
Do forró, a capital
Grande cidade do agreste
Das maiores do nordeste
Descansamos, afinal
De manhã logo cedinho
Seguindo nosso roteiro
Visitamos Mestre Dila
Parente de cangaceiro
Gravador reconhecido
Cordelista assumido
Só não fez ganhar dinheiro
Além do artesanato
Vi no Museu do forró
O acervo de Elba Ramalho
Rainha do Piancó
A sanfona de Gonzaga
Que muito baião tocava
De Exu a Mossoró
Fomos no Alto do Moura
Muita coisa visitar
Essa terra tem poesia
Muita arte popular
É terra de Vitalino
Também do Mestre Galdino
Comprei um boneco lá
Já na manhã de domingo
Outro nome de valor
conhecemos J. Borges
cordelista e impressor
mestre da xilogravura
que é da literatura
de cordel divulgador
Seus trabalhos são temáticos
Muita coisa interessante
Bicho de sete cabeças
Outros seres fascinantes
Fazem da sua oficina
uma visão que fascina
Realmente ele é brilhante
Logo após o almoço
Seguimos pra Gravatá
Para nessa maratona
Outro monstro encontrar
Nessa Rota da Gravura
A Arte da litogravura
Gadelha vai nos mostrar
Fera na litogravura
É também restaurador
Da Oficina Guaianazes
Foi um sócio-fundador
Mas seguindo seu caminho
E trabalhando sozinho
Se tornou um vencedor
Homem de boa conduta
Humilde como ninguém
Além de profissional
Nos recebeu muito bem
Nos deixando a vontade
Com a sua humildade
Não faltou nada a ninguém
Aula de litogravura
Flávio Gadelha nos deu
Victor foi nossa cobaia
Com o dom que Deus lhe deu
Victor fez a gravação
Gadelha a impressão
A gravura ele nos deu
Logo após essa visita
Hora de voltar pra casa
Muito barulho no ônibus
O silêncio não chegava
A galera tá feliz
Como Lulu Santos diz
“Eu tô voltando pra casa”
Encerro meu relatório
Lhe dizendo professor
Que essa viagem foi
Aula de grande valor
Pois a Rota da Gravura
Foi um banho de cultura
Nordestina, “sim sinhô”.
Edson Lima.
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