Pedra utilizada para a litografia. Por causa da dificuldade em conseguir essas pedras é cada vez mais raro esse tipo de gravura no Brasil. Durante visita ao ateliê do artista Flávio Gadelha tivemos oportunidade de experimentar o desenho na pedra litográfica.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
TURMA DE ARTES VISUAIS EM VISITA AO LITÓGRAFO FLÁVIO GADELHA
Durante a Rota da Gravura tivemos a oportunidade de visitar o ateliê do Flávio Gadelha. Na oportunidade o Vítor fez uma experiência em litogravura, assistido pelo artista pernambucano. Pessoa de trato finíssimo, Gadelha nos mostrou na prática os segredos da litogravura. Uma experiência interessante..
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
GRAVURA DE TOPO
O termo "gravura de topo" deve-se a forma como a madeira que servirá de matriz é cortada, no sentido transversal, não longitudinal o que propicia melhor corte já que o problema da fibra é praticamente eliminado. Pode-se conseguir traços finíssimos através do buril que é também utilizado na gravura em metal.
Blocos cuidadosamente preparados de madeira de buxo são vendidos para este propósito, assim como blocos de bordo vermelho considerado uma preferência secundária, mas adequados para a maioria dos usos. No Brasil podemos usar a peroba, o guatambu, o gonçalo-alves, etc. Comparada com a gravura de fio, a gravação de topo é essencialmente uma técnica de linha-branca em fundo-negro; isto é, trabalha-se do negro para o branco em maior escala do que quando se está entalhando numa tábua onde áreas maiores de branco são gravadas e as massas negras e brancas são manipuladas com mais equilíbrio. Os antigos mestres da gravura de fio produziram trabalhos de grande força e delicadeza de traços, mas hoje é considerada para trabalhos mais adaptável para trabalhos mais espontâneos, enquanto à técnica de gravação de topo é preferida para os trabalhos que exigem maior refinamento ou precisão de linhas. Além do buril comum são utilizados outros tipos de ferramentas, tais como o buril raiado, facas e goivas. No auge de seu desenvolvimento durante o século XIX, a gravura de topo era utilizada principalmente como um meio de reprodução de desenhos e pinturas, e suas características básicas eram subordinadas à produção de copias e imitações. Seu uso como uma técnica puramente artística é modera, remontando ao final da Primeira Guerra Mundial.
Blocos cuidadosamente preparados de madeira de buxo são vendidos para este propósito, assim como blocos de bordo vermelho considerado uma preferência secundária, mas adequados para a maioria dos usos. No Brasil podemos usar a peroba, o guatambu, o gonçalo-alves, etc. Comparada com a gravura de fio, a gravação de topo é essencialmente uma técnica de linha-branca em fundo-negro; isto é, trabalha-se do negro para o branco em maior escala do que quando se está entalhando numa tábua onde áreas maiores de branco são gravadas e as massas negras e brancas são manipuladas com mais equilíbrio. Os antigos mestres da gravura de fio produziram trabalhos de grande força e delicadeza de traços, mas hoje é considerada para trabalhos mais adaptável para trabalhos mais espontâneos, enquanto à técnica de gravação de topo é preferida para os trabalhos que exigem maior refinamento ou precisão de linhas. Além do buril comum são utilizados outros tipos de ferramentas, tais como o buril raiado, facas e goivas. No auge de seu desenvolvimento durante o século XIX, a gravura de topo era utilizada principalmente como um meio de reprodução de desenhos e pinturas, e suas características básicas eram subordinadas à produção de copias e imitações. Seu uso como uma técnica puramente artística é modera, remontando ao final da Primeira Guerra Mundial.
Obtido em:
acessado em 03/11/2008
GILVAN SAMICO
Gilvan José de Meira Lins Samico é gravurista brasileiro, nasceu no Recife, Pernambuco, em 15 de Junho de 1928. Atualmente, reside e trabalha em Olinda, em Pernambuco. Samico começou sua carreira influenciado pelo expressionismo de artistas como Oswaldo Goeldi, mas atualmente é conhecido por suas meticulosas xilogravuras, inspiradas na tematica e estilo da gravura popular do nordeste do Brasil. Samico utiliza frequentemente a chamada "gravura de topo" que se caracteriza pela forma como a madeira é cortada, e que possibilita cortes finíssimos e detalhes difíceis de ser conseguidos pela forma convencional.
ROTA DA GRAVURA. UMA AULA DE CULTURA
Capa do folheto "Rota da Gravura"
por: Edson Lima
Professor, peço licença
Para assim me expressar
Ao fazer meu relatório
E de gravura falar
Deixo de lado o pincel
Faço uso do cordel
Licença, vou começar
Nós saímos do DEART
Seis e quinze, da garagem
Todo mundo preparado
Pra começar a viagem
Mas o “japa” Daniel
E também o Rafael
Quase perdem a viagem
Na cidade de Condado
Como disse o professor
Em estilo popular
Tem um grande gravador
Além de grande figura
Em matéria de gravura
Costa Leite é doutor
Além de fazer gravura
É um mestre do cordel
Faz poesias, almanaques
Fala da terra e do céu
Usa os temas mais diversos
Para escrever seus versos
Pra ele tiro o chapéu
Nossa próxima parada
Teve um momento bonito
Visitamos em Olinda
Um gravador Erudito
De estilo grandioso
Este já é mais famoso
O grande Gilvan Samico
Trabalha só com madeira
De maneira artesanal
E não utiliza prensa
Uma série anual
Criada ou encomendada
A tiragem é limitada
Para não ficar banal
A feira do Hobbyart
Não pudemos visitar
Faltaram alguns convites
A produção não quis dar
Para não perder viagem
Essa turma de coragem
foi no shopping passear
Retomamos a viagem
Numa canseira total
Fomos a Caruaru
Do forró, a capital
Grande cidade do agreste
Das maiores do nordeste
Descansamos, afinal
De manhã logo cedinho
Seguindo nosso roteiro
Visitamos Mestre Dila
Parente de cangaceiro
Gravador reconhecido
Cordelista assumido
Só não fez ganhar dinheiro
Além do artesanato
Vi no Museu do forró
O acervo de Elba Ramalho
Rainha do Piancó
A sanfona de Gonzaga
Que muito baião tocava
De Exu a Mossoró
Fomos no Alto do Moura
Muita coisa visitar
Essa terra tem poesia
Muita arte popular
É terra de Vitalino
Também do Mestre Galdino
Comprei um boneco lá
Já na manhã de domingo
Outro nome de valor
conhecemos J. Borges
cordelista e impressor
mestre da xilogravura
que é da literatura
de cordel divulgador
Seus trabalhos são temáticos
Muita coisa interessante
Bicho de sete cabeças
Outros seres fascinantes
Fazem da sua oficina
uma visão que fascina
Realmente ele é brilhante
Logo após o almoço
Seguimos pra Gravatá
Para nessa maratona
Outro monstro encontrar
Nessa Rota da Gravura
A Arte da litogravura
Gadelha vai nos mostrar
Fera na litogravura
É também restaurador
Da Oficina Guaianazes
Foi um sócio-fundador
Mas seguindo seu caminho
E trabalhando sozinho
Se tornou um vencedor
Homem de boa conduta
Humilde como ninguém
Além de profissional
Nos recebeu muito bem
Nos deixando a vontade
Com a sua humildade
Não faltou nada a ninguém
Aula de litogravura
Flávio Gadelha nos deu
Victor foi nossa cobaia
Com o dom que Deus lhe deu
Victor fez a gravação
Gadelha a impressão
A gravura ele nos deu
Logo após essa visita
Hora de voltar pra casa
Muito barulho no ônibus
O silêncio não chegava
A galera tá feliz
Como Lulu Santos diz
“Eu tô voltando pra casa”
Encerro meu relatório
Lhe dizendo professor
Que essa viagem foi
Aula de grande valor
Pois a Rota da Gravura
Foi um banho de cultura
Nordestina, “sim sinhô”.
Edson Lima.
Para assim me expressar
Ao fazer meu relatório
E de gravura falar
Deixo de lado o pincel
Faço uso do cordel
Licença, vou começar
Nós saímos do DEART
Seis e quinze, da garagem
Todo mundo preparado
Pra começar a viagem
Mas o “japa” Daniel
E também o Rafael
Quase perdem a viagem
Na cidade de Condado
Como disse o professor
Em estilo popular
Tem um grande gravador
Além de grande figura
Em matéria de gravura
Costa Leite é doutor
Além de fazer gravura
É um mestre do cordel
Faz poesias, almanaques
Fala da terra e do céu
Usa os temas mais diversos
Para escrever seus versos
Pra ele tiro o chapéu
Nossa próxima parada
Teve um momento bonito
Visitamos em Olinda
Um gravador Erudito
De estilo grandioso
Este já é mais famoso
O grande Gilvan Samico
Trabalha só com madeira
De maneira artesanal
E não utiliza prensa
Uma série anual
Criada ou encomendada
A tiragem é limitada
Para não ficar banal
A feira do Hobbyart
Não pudemos visitar
Faltaram alguns convites
A produção não quis dar
Para não perder viagem
Essa turma de coragem
foi no shopping passear
Retomamos a viagem
Numa canseira total
Fomos a Caruaru
Do forró, a capital
Grande cidade do agreste
Das maiores do nordeste
Descansamos, afinal
De manhã logo cedinho
Seguindo nosso roteiro
Visitamos Mestre Dila
Parente de cangaceiro
Gravador reconhecido
Cordelista assumido
Só não fez ganhar dinheiro
Além do artesanato
Vi no Museu do forró
O acervo de Elba Ramalho
Rainha do Piancó
A sanfona de Gonzaga
Que muito baião tocava
De Exu a Mossoró
Fomos no Alto do Moura
Muita coisa visitar
Essa terra tem poesia
Muita arte popular
É terra de Vitalino
Também do Mestre Galdino
Comprei um boneco lá
Já na manhã de domingo
Outro nome de valor
conhecemos J. Borges
cordelista e impressor
mestre da xilogravura
que é da literatura
de cordel divulgador
Seus trabalhos são temáticos
Muita coisa interessante
Bicho de sete cabeças
Outros seres fascinantes
Fazem da sua oficina
uma visão que fascina
Realmente ele é brilhante
Logo após o almoço
Seguimos pra Gravatá
Para nessa maratona
Outro monstro encontrar
Nessa Rota da Gravura
A Arte da litogravura
Gadelha vai nos mostrar
Fera na litogravura
É também restaurador
Da Oficina Guaianazes
Foi um sócio-fundador
Mas seguindo seu caminho
E trabalhando sozinho
Se tornou um vencedor
Homem de boa conduta
Humilde como ninguém
Além de profissional
Nos recebeu muito bem
Nos deixando a vontade
Com a sua humildade
Não faltou nada a ninguém
Aula de litogravura
Flávio Gadelha nos deu
Victor foi nossa cobaia
Com o dom que Deus lhe deu
Victor fez a gravação
Gadelha a impressão
A gravura ele nos deu
Logo após essa visita
Hora de voltar pra casa
Muito barulho no ônibus
O silêncio não chegava
A galera tá feliz
Como Lulu Santos diz
“Eu tô voltando pra casa”
Encerro meu relatório
Lhe dizendo professor
Que essa viagem foi
Aula de grande valor
Pois a Rota da Gravura
Foi um banho de cultura
Nordestina, “sim sinhô”.
Edson Lima.
domingo, 2 de novembro de 2008
JOSÉ COSTA LEITE
José Costa Leite nasceu em Sapé, Paraíba, aos 27 de julho de 1927. Escreve desde os 20 anos de idade e é autor de centenas de títulos. É também um festejado xilógrafo, com técnica muito pessoal e apurada. Dentre os títulos de sua produção destacam-se "A FILHA QUE MATOU O PAI POR CAUSA DE UMA PITOMBA", "A MOÇA QUE PISOU SANTO ANTÔNIO NO PILÀO PRA CASAR COM O BOIADEIRO", "A VIDA DE JOÃO MALAZARTE","O CONSELHO DA MOCIDADE", entre outros.
sábado, 1 de novembro de 2008
MESTRE DILA DE CARUARU
Dila - José Cavalcanti Ferreira nasceu em Bom Conselho, Pernambuco, em 1937. Considerado um dos melhores xilógrafos do Nordeste, escreve, publica e ilustra folhetos, entalhando não só madeira, mas também pedaços de borracha vulcanizada. É seu o cordel "O Homem que virou bode". Segundo o próprio Dila, ele vem de uma família de ciganos que rodou o mundo antes de chegar ao Agreste. Aos 71 anos, ele ainda entalha à mão os personagens dos folhetos de cordel, impressos numa máquina artesanal. A sua oficina é um pequeno espaço no sótão da sua casa onde produz suas obras. “Prefiro assim, deste jeito cada livro é único. A ciência deve ser de cada pessoa”, diz.
J. BORGES. DE BEZERROS PARA O MUNDO.
J. Borges - José Francisco Borges nasceu em Bezerros, Pernambuco, em 20 de dezembro de 1935. Internacionalmente conhecido com exposições em várias partes do mundo, principalmente na Europa. É o mais famoso dos gravadores nacionais em atividade. Simpático e sempre receptivo, J. Borges faz questão de conversar com todos que visitam a casa, explicando o significado das peças e o método de trabalho que utiliza. A sua obra inconfundível fez escola, formando uma geração de seguidores e admiradores. “O povo nordestino é que é criativo, eu só passo esta marca para o meu trabalho”, garante.
segunda-feira, 31 de março de 2008
MINHAS PESQUISAS
Aqui, neste espaço, aprodundarei os temas dados em sala de aula pelo professor. Pesquisas, anotações, curiosidades entre outros serão objetos de publicação neste espaço.
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